sexta-feira, 30 de julho de 2010

sanidade ou loucura.

Onde anda a sanidade mental? Anda de mão dada com a loucura e mais não digo. . .

Gosto, gosto.




Por agora é isto.
:)

sábado, 24 de julho de 2010

8:15

Cedo, cedo demais para acordar sem sono. Acordo, ouço vozes ao longe cá por casa, o minha cabeça acorda, sente o corpo, e o nó na garganta que aumentou com as poucas horas de sono. Ainda de olhos fechados a lágrima escorre até à almofada. Porquê? Se calhar é o melhor, se calhar agora não consigo encontrar nenhuma razão lógica para nada. Assustei-me ao olhar o espelho, o nó na garganta fica maior cada vez que me prendo para não chorar. Como abrir a porta do refúgio que é um quarto? Não sei, os meus olhos são sinceros e não escondem o meu estado, o meu sorriso... anda longe não sei onde o procurar. Como encarar uma familia que me espera como sempre, a sorrir, a falar e sempre disposta a rir? Não sei, hoje só queria ficar aqui o dia todo, ou sair para qualquer lugar onde ninguém estivesse. Preciso de paz, de falta de memória, de não me lembrar de nada, de esquecer o que fui e o que me tornei.


E agora calo-me e respiro.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

. . . . . . . . . . . . .

E hoje??

Foi tudo neutro demais, não tive a reacção que esperava, os lábios tremeram, os olhos não conseguiram olhar, as costas voltaram-se a lágrima caíu, escorreu, secou. Olhei-me no espelho, tive medo do que vi, as lágrimas vieram ocupar o lugar que durante duas horas queriam ter ocupado. O tlm tocou como que em presentimento do meu estado, a respiraçao controlada a voz trémula... 5 segundos e uma pergunta: "Está tudo bem?", "Não".


O dia resumiu-se nisto e num resto de tarde em que as lágrimas foram secas e proíbidas, resumiram-se a 3 minutos e um abraço. Chegou, depois conversas e conversas com quem sempre esteve lá, com quem adivinha o que eu sinto, com quem se revelou mais uma vez a pessoa que eu nunca poderei perder. É o Prince que está lá sempre ao lado bem por perto. Obrigada pela enorme paciência, por teres sido o refugio, e me teres obrigado a sorrir.



De resto, ainda não tive tempo para pensar, não sei. Estou só agora a pensar. Por agora as palavras são vagas. E vou-me calar, ficar deitada, refugiar-me em mim, e habituar-me a tudo. Para a semana acordo para o mundo. Até lá preciso de paz, de respirar, dormir, ... e lenços! É só isso.

Fim. (agora dói mais...)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

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Por vezes tenho medo de não estar à altura, às vezes tenho medo do que me dizem, às vezes concordo com o que dizem e aí tremo.
O Mundo estremece vezes demais.
Porque às vezes só precisava de palavras que me fizessem sentir bem, como não estou.

Hoje fecho os olhos, ponho a música bem alta e fico assim, sem pensar em nada, a sentir cada batida, cada traço de voz magnífica, a deixar-me arrepiar. Não vou pensar, vou adormecer assim.

terça-feira, 13 de julho de 2010

ausência

Às vezes este nó na garganta fica preso demais.
Às vezes o medo persegue-me, atormenta-me, magoa-me...
Porque por vezes as palavras, ou a ausência delas doí.
Porque às vezes estou só demais, volto a ser criança, choro e tenho medo. Shiuuu, ninguém houve, ninguém vê, ninguém sabe. Amanhã já passa, até depois.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Palavras.

Hoje estou calada, sinto a voz presa, para falar é preciso que não seja apenas uma palavra a ocupar-me o pensamento. Penso, penso demais... não é nada demais, é importante. (Mas pode simplesmente tornar-se tão ridículo...)
Fecho-me em mim, tento, volto a tentar, volto a adiar, a revolta no estômago não me deixa soltar a voz para pronunciar nada. Para quê? está tudo bem assim... para quê trazer qualquer coisa para atrapalhar. Se pode ser bom, pode... é esse o objectivo. Porquê a necessidade?? Porque é tão essencial, tão importante, agradável... Porque palavras não chegam.


Porque um dia destes eide ser mulherzinha... Por agora não fui. Se estou feliz com isso?? Não, sou estupida e como sempre estou a complicar o descomplicado. Porque raio nasci eu assim com este feitio?????


Agora pronto já fui ainda mais parva em escrever. Vou ali afundar na almofada e morrer de calor mais umas horas...

Amanhã: Sol e água salgada para ver se me solta a voz ;)