sábado, 11 de dezembro de 2010

tudo.

Tudo corre aqui por perto, o tempo evapora... o semestre está a acabar, o mil e um trabalhos e testes... as cadeiras a ficarem para exame... mas calma, tudo se faz e as coisas nem estão assim tão mal!
O voluntariado corre bastante bem, estou a adorar, tenho imenso trabalho mas é exactamente o que gosto, por isso não custa nada! :D já conheço os miúdos todos, muitos deles pelo nome, eles já sabem quem eu sou, já me oferecem dezenas de beijinhos e abraços todos os dias e adoram que eu esteja lá para brincar com eles, pedem para eu ir de tarde e tudo :D saio de lá cansada mas sempre satisfeita.

No entanto tenho percebido que andava a deixar passar ao lado uma quantidade de coisas que me podem fazer sorrir, e se nos primeiros dias em quando me levantada cedíssimo estava mal humorada por o ter de fazer, agora e mesmo com transito é raro não atravessar a marginal com um sorriso logo de manhã e a dançar e cantar agarrada ao volante! Isto só por saber que me espera outro dia ocupado e de correria, mas que me faz feliz!
Ando sem tempo para pensar em coisas tristes, se isto é bom ou mau, não sei... mas acho que me está a fazer bem. Tenho saudades de muitas coisas que não posso ter, e isso deixa-me triste, queria ter tempo para tentar não ter tantas saudades e conseguir estar um bocadinho mais próxima dessas coisas, mas isso anda complicado. Por mais que tente parece que o tempo nunca chega, e quando o tenho faço asneira e não o aproveito.

De qualquer forma ando a mil e de sorriso, e isso como sempre faz-me bem! :D

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

partida.

Agora mesmo, uma mensagem que me diz que estás bem, mas longe. Agora sim, a absoluta certeza que estás longe e não voltas. No fim da mensagem uma frase, a lágrima cai... aquela lágrima que chegava aos meus olhos em tantos momentos dos últimos dias, o meu coração está pequenino hoje, o aperto no peito e o nó gigante na garganta estão a ocupar cada vez mais espaço.

E assim me apercebo ainda mais da importância que alguém pode ter.
Hoje as saudades não se escondem, e o medo aterroriza-me. Por favor que o tempo passe rápido sem que eu dê conta que hoje a vida tornou-se um bocadinho mais dificel.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quase.

Quase tudo... quase 20...

quase no dia.

quase a fechar um ano que foi o melhor, que foi aquele em que mais cresci, aprendi, e fui feliz. Porquê? porque tive o prazer enorme de ter uma das melhores pessoas que conheci até hoje a meu lado, sempre presente, a acompanhar cada momento, cada conquista e cada derrota, sempre com as melhores palavras e com a outra forma de ver as coisas que tanta falta me faz. Tendo os dias contados as palavras bloqueiam e não chegam para dizer tudo o que o abraço te diz agora. Quero que vás, que sejas feliz o melhor que conseguires, que tenhas todo o sucesso que mereces, quero que aproveites. . . Só não quero que desapareças. Vou precisar de alguém que me avise que estou a errar, preciso que continues a tentar que eu ganhe juízo, porque prometo tentar seguir o que dizes... ;)
No fim, espero que seja possível cumprir o que prometi, rever-te, seja quando for...


amanhã são os 20, e pela primeira vez qualquer coisa vai realmente ser diferente de um ano para o outro. Perdi uma presença, com a certeza que ganhei a melhor amizade que poderia ter feito, e que essa marcará presença em cada palavra.

Adoro-te

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Hoje é só.

Ando a mil, gosto disso, gosto de sorrir, e pronto... não tenho tempo para isto.

Digo apenas que têm existido momentos dos quais não me vou esquecer, os quais gostava que fosse possível permanecerem na minha memória com todos os pormenores e palavras. Obrigada :')

domingo, 26 de setembro de 2010

escape.

Voltei a sorrir, voltei a estar ocupada, voltei a ser qualquer coisa do que já fui. Faço um esforço enorme para não descarregar, faço um esforço para o sorriso se abrir maior a cada dia, porque preciso disso! Hoje senti-me bem, tenho estado bem demais, controlada demais. Pelo menos aos olhos do mundo lá de fora!



Agora dou por mim a controlar-me, a encher a cabeça com histórias só para não ficar às voltas a pensar nesta minha história. dou por mim a deixar cair a lágrima à mínima coisa... dou por mim a abraçar-me por sentir falta do abraço... Dou por mim a sentir um aperto gigante que doí por saber que deve e tem obrigatoriamente de desaparecer. Mesmo que demore, tem de parecer que já não existe.
Porque me apetece dizer o que sinto, porque me apetece fazer o que pediste, mas ao mesmo tempo me sinto mal com isso, me sinto culpada e inconveniente. Porque cada vez que te tenho por perto me apetece estar mais perto ainda, porque me apetece abraçar-te como se fosse a última vez cada vez que me despeço de ti, porque tenho medo que seja realmente a última vez. Porque foste tão importante e sinto que nunca soubes-te o quanto significas, porque me sinto culpada por não te ter mostrado isso em tempo útil.



Porque no fundo estou só a aprender a lidar com isto. Foi só um escape, amanhã como sempre vou continuar na minha caminhada para conseguir o meu sorriso de volta, vou tentar manter-me com a atitude que tenho conseguido, porque na verdade sinto-me bastante melhor fora de casa! Porque preciso de pessoas à minha volta... e essas têm-me feito sorrir :)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Tenho uma mão cheia de nada.

Uma notícia, um vazio e um sorriso.
Opostos, sentimentos opostos, orgulho e felicidade. Saudade e medo.
Fico em silêncio, fecho os olhos a tentar guardar tudo. Sim menti, afinal acho que o esforço para me descolar de algo era nulo, vai começar do zero (mas só depois, desculpa é mais fácil assim.) A saudade e medo de esquecer o que tenho guardado antecipam-se. Tudo vai passar, vai parecer fácil aos olhos do mundo.
No final se por mero acaso me chegar alguma informação irei sorrir mais uma vez feliz por ti, sem tu saberes.


Por agora...



"Creo que te amo cariño..."

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

sinto-me mal, sinto-me vazia, sinto que não aproveitei, sinto-me sozinha, sinto-me com dúvidas.


Tento sorrir, é impossível disfarçar, não me sinto bem, não consigo rir numa gargalhada sonora, já não sei fazer isso. Tenho medo de continuar desta forma porque não quero tornar-me nesta pessoa. Apetece-me dormir, sonhar e não acordar. Não sei como acabei nisto, não percebi. Os momentos bons acontecem, as palavras boas ouvem-se, as pessoas que me rodeiam são as que preciso e não quero perder, mas tenho medo das minhas próprias atitudes, são as palavras más que capto e gravo na memória, não devia ser assim.

Juro que vou tentar esquecer, juro que vou tentar sorrir, juro que vou voltar a ser o que era... porque afinal acho que era bem mais feliz! Quero tanto sorrir de novo sem qualquer motivo lógico. Porque afinal é para isso que me devia esforçar. Agora o sorriso vai ser o novo objectivo! Dizem que quando tenho algo na cabeça não largo até conseguir, por isso só tenho de fazer com isso seja mesmo verdade.